Não sou muito bom em tarefas manuais. Não tenho as habilidades básicas, nem para trocar o cartucho na impressora, mexer com parafusos ou arrumar a correia da bicicleta. Não é meu jeito, que fazer. Tenho outras habilidades, graças a Deus. Mas devido a esta falta de jeito, muitas vezes, passo por perrengues nada agradáveis. Outro dia, ao entardecer, estava passeando de bicicleta pela praia, um fim de tarde lindo, o sol se pondo e as águas translúcidas pela pouca luz que restava. Dava gosto de ver. Fui indo, com o vento a favor, em direção à barra e nem me dei conta que a noite chegava rapidamente. Resolvi voltar e de repente, a correia da bicicleta travou. Na verdade, deslocou-se das engrenagens da coroa da pedivela (rodas denteadas, pesquisei) e a catraca da roda traseira. Então, virei a bicicleta e tentei recolocá-la, sem nenhum sucesso. Engraxei as mãos, tingi as unhas e os dedos, mas tudo o que fazia, aumentava mais o enredo que se formava. Quanto mais tentava resgatar o emaran
Este blog pretende expressar a literatura em suas distintas modalidades, de modo a representar a liberdade na arte de criar, aliada à criatividade muitas vezes absurda da sociedade em que vivemos. Por outro lado, pretende mostrar o cotidiano, a política, a discussão sobre cinema e filmes favoritos, bem como qualquer assunto referente à cultura.