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Mostrando postagens de novembro 12, 2015

A primavera e a Academia Rio-grandina de Letras

Antes de iniciar a primavera, apavorado com o inverno, ousei fazer alguns versos o que chamei de poesia. Utilizando a mulher como a metáfora de primavera, eu a suplicava junto a mim, ouriçando-me os cabelos, guerreira e forte e superando o inverno que não acabava. Hoje, porém, tive a primavera bem próxima. E não foram os ventos que a trouxeram, talvez a temperatura suave acalentada pelo sol esparso sobre as árvores. Pois revelou-se com o encontro. Um encontro inédito e espontâneo, que se deu, a partir da sessão da Academia que se desenvolveu sob as árvores da praça Xavier, na falta da chave da biblioteca. Ali, nos expomos em nossas atitudes mais despojadas, sem didatismos ou preocupações formais. A ordem foi invertida, a lírica, a literatura e a harmonia dos textos chegou antes das atividades administrativas. Até mesmo o tradicional chá com salgadinhos e doces, alternou-se com a poesia. Senti o bafejo da primavera, bem perto, junto com meus colegas, perfazendo um círculo em que...