Na obra “A escada dos fundos da filosofia", do filósofo Wilhelm Weischedel, observa-se que o autor apresenta a ideia do outro como fundamental para se chegar a uma concepção dos direitos humanos. Ao pousar o olhar no tu, no outro, o homem incorpora o pensamento de que precisa do outro para sobreviver como ser humano, adquirindo assim um contexto de pluralismo das identidades. A isso chama-se alteridade, afastar-se do pensamento antigo da subjetividade, do eu, e amparar-se à ação pessoal no outro. A concepção da filosofia ocidental sobre a identidade, a expressão subjetiva do eu, descuidado-se da importância do outro, revela uma falta de sentido, à proporção de que homem em grande parte de sua vida, depende do outro para sobreviver. Freud reiterava este desamparo radical que ocorre desde que o homem nasce, cuja sobrevida depende deste reconhecimento no outro e pelo outro. Tanto Freud, como Heidegger e outros tantos filósofos ratificam este conceito. Pela definição d...
Este blog pretende expressar a literatura em suas distintas modalidades, de modo a representar a liberdade na arte de criar, aliada à criatividade muitas vezes absurda da sociedade em que vivemos. Por outro lado, pretende mostrar o cotidiano, a política, a discussão sobre cinema e filmes favoritos, bem como qualquer assunto referente à cultura.