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sábado, março 13, 2021

Mudez

Fico calado. Não tenho o que dizer. O silêncio, às vezes, é uma benção. Pelo menos para os que dividem, não argumentam, nem ouvem. Mas ficar calado, não impede a ansiedade e a frustração. Estas aumentam, devoram-nos e num círculo vicioso, nos fazem calar ainda mais, embora nosso coração grite de angústia e dor.

Há tanto o que dizer! Mas quem há de ouvir? Quem se interessa? Há tanto a pedir, há tanto a lutar! Mas a luta parece inglória. Perdemos sempre. As ondas virulentas se sucedem, tão fortes e resistentes quanto o ódio. Nada importa. Não importa que nossos irmãos morram, agoniados, sem ar, sem força, como animais desamparados ao relento. Não importa, que muitos passem fome, e se espalhem pelas favelas como moscas contagiosas, onde não lhes é permitido qualquer brecha de vida ou esperança. Não importa a morte porque ninguém é culpado, ou melhor, todos são, com exceção do governo. Este que lidera com intolerância e ódio genocida a uma legião de “homens de bem”, parece estar muito tranquilo com sua consciência.

Por isso, fico calado. Minha mudez talvez seja uma covardia, mas sinto que entreguei os pontos. Não por ele, mas pelo povo que o acompanha.

sábado, junho 21, 2014

Pesagem das crianças e benefícios

Que bom!
Que bom que os serviços públicos estejam atentos às pessoas, aos cidadão
s.
Que bom que se faça pesagem das crianças até sete anos e das gestantes.
Que bom que nos preocupemos com a atualização do calendário das vacinas e imunizações.
Que bom que a matrícula escolar e a frequência de no mínimo 85% sejam fundamentais como exigência das políticas públicas, como o Bolsa Família.
Que as mães e recém-nascidos devam participar das atividades educativas de aleitamento materno e alimentação saudável.
Estes, por certo, terão no futuro, a educação tão preconizada, e que tanto queremos. Terão oportunidade de ler, escrever, amar as artes, encontrar nos livros o alimento da alma, porque quando crianças, seu cérebro cresceu sadio e suas mentes podem agora voar.
Está passando o tempo em que as crianças eram desprovidas de inteligência para aceitarem o mínimo de abstração intelectual. Graças a Deus, a alimentação para que atinjam este patamar, está vindo antes. Que adianta oferecer arte a quem não pode usufruir, a quem está ausente das oportunidades, a quem não se deu o direito de existir?
Finalmente deixando de ser o povo marcado pela desgraça, pela miséria excludente, pela fome. Marcados sim, com a esperança de serem brasileiros tão iguais quanto qualquer um mais abastado. Marcados com a fé de vencerem a si próprios, seus desafios, sem se preocuparem com os desafios maiores e intransponíveis da vida sem esperanças.
Há os que pensam diferente e respeito suas ideias. Talvez acreditem que estes benefícios são somente por interesse político. Mas que saudável interesse pelo povo brasileiro! Antes pelo povo, por suas dificuldades, por suas exclusões como cidadão, do que interesse por banqueiros internacionais, pelo FMI, por monopólios midiáticos, por compra de votos nas reeleições, etc. Que venha o povo. Que se pese o povo! Que vença o povo!



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