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segunda-feira, março 27, 2017

A cicatriz de uma época

Nunca a realidade deveria superar a ficção, entretanto, o homem extrapola a sua humanidade, para tornar-se apenas uma ideia, um conceito, expressado a partir de quem está no poder.

Talvez aqueles objetos observados em Auschwitz fossem apenas um signo linguístico nos quais observaríamos o que representam os sons e imagens que estão em nossa mente.

Ali portanto, os objetos abrangem muito mais do que representam na realidade, pois sua memória é impregnada de sentimentos, dores, sofrimentos das pessoas ali representadas.

Quantas vezes, a menina não imaginou um lar cuja boneca fazia parte do sonho, orquestrado por mãos pequeninas e frágeis que a transformavam no ícone do prazer infantil. Uma menina e sua boneca. A mãe e a filha. A professora e a aluna. Quantos sonhos e esperanças.

Quantas vezes aqueles sapatos passearam pelas avenidas e torceram seus saltos nos paralepípedos ou se aproximaram dos degraus das igrejas ou se afastaram por trilhos procurando saídas, transmudando-os em habituais companheiros.

Quantas vezes se esconderam sob mesas, cadeiras ou foram guardados com cuidado para serem usados no dia seguinte. E quando não houve dia seguinte, quando a força do arbítrio e da mensagem insana os levou à estratégia da ruptura com o humano, com a dignidade, com a vida.

Quantas vezes aqueles óculos redondos se debruçaram sobre livros e acompanharam páginas de poesias, ou romances ou estudos acadêmicos, ou mesmo à bíblia?

Quantas vezes acompanharam olhos curiosos na adolescência ou se mantiveram alertas, no cansaço senil, na costura em dedos frágeis ou em pontos de crochê ou tricô.

Quantas vezes não acalentaram olhos amorosos, não observaram o foco do amor ou teceram a narrativa da vida, envolta em leituras ou explicações de mestres? Quantas vezes ficaram à mesinha da cabeceira, esperando que o dono os recolhesse no dia seguinte, ao salto para o trabalho?

Mas uma vez cairam em mãos ferinas que os trairam, arremessando-os ao acúmulo de objetos sem qualquer finalidade, a não ser simbolizar a morte oriunda da mão canhestra e torpe da intolerância e o ódio?

Quantas vezes, as malas não foram cuidadosamente arrumadas e nesta organização se revelassem a alegria da viagem, a experiência dos aprendizados envolvidos, ou a simples aventura de viver?

Quantas vezes, não foram carregadas por mão firmes, com destino certo, testemunhando passeios, visitas, encontros e experiências de vida.

Quantas vezes trouxeram consigo a desilusão ou o desejo da volta, após um difícil dever cumprido.

Não saberiam jamais que ficariam à exposição para olhos assombrados, absortas em seu vazio de signo, não mais significado, não mais significante, apenas a memória do abandono, da não-presença, do não-uso, do não-retorno.

Quisera não ter visto aqueles objetos e muitos outros em exposição do massacre nos campos de concentração.

Quisera não ser um daqueles olhos assombrados com a miséria humana, com a certeza de que aqueles objetos não teriam significado nenhum, nunca mais, a não ser serem símbolos da barbárie e do desapreço com o ser humano.

Na Polônia, tão bela e restaurada, tão viva e alegre, há o exemplo onde a cicatriz não se apaga e não deve se apagar jamais.

Este é o verdadeiro símbolo a ser lembrado: a cicatriz de uma época de intolerância e ódio. Que não volte jamais.

sexta-feira, novembro 04, 2016

A redação, a Apollo 11 e o grêmio literário

Eu estava à cata de informações para uma redação, na imaturidade de meus 13 anos.

Os acessos eram difíceis, embora houvesse os jornais, a TV, as revistas e principalmente a imaginação.

Naquele julho de 69, a Apollo 11 era a primeira missão de sucesso, com Neil Armstrong pisando na lua e surgindo nas telas da TV, numa imagem entrecortada de chuviscos e emoção.

Eu elaborara a redação com cuidado, tentando ser o mais verídico possível, sem ser previsível.

Naturalmente não possuía esta percepção de previsibilidade, mas por pura intuição, eu tentava ser original, no esforço de transformar o texto num produto bem elaborado.

Enveredava sempre que podia, pela imaginação, transportando meu mundo interior fundamentado na fantasia do espaço para o papel, procurando decifrar a perspectiva que possuia no avanço espacial.

Aquela nave maravilhosa, desenhando no céu uma centelha de luz, trazendo a nós, terráqueos, uma visão tão próxima da lua, com a certeza de que os astronautas pisavam pela primeira vez no solo inatingível.

Desta forma, realizei a redação, se não a melhor, uma das melhores de minha carreira de estudante.

Certo dia, o diretor da escola, um frade austero, de olhar frio e perscrutador, adentrou a sala, invadindo a aula de português.

Nosso professor, Irmão PL. recebeu-o com cortesia.

Um meio sorriso nos lábios, uma ansiedade contida, um torcer de mãos sob a batina branca, talvez na mesma expectativa em que estávamos mergulhados.

Ele era alto, cabelo ralo, nariz adunco, mãos grandes e dedos peludos. Tinha um olhar tranquilo, mas havia neles uma interrogação, que me inquietava.

Talvez não exatamente por sua conduta, mas pela minha maneira peculiar de observar as pessoas e considerá-las um produto promissor para minhas histórias.

Eu fiquei circunspecto, sem muita expectativa, a não ser imaginar que o assnto que levara o diretor à sala de aula, seria algum tipo de norma reformulada ou talvez um feriado religioso, no qual participaríamos em alguma solenidade.

Eu, magro, mãos sobre a mesa, olhar atento, cabelo caído na testa, a la Beatles, observava o cenário já meio enfadado.

Meus colegas cochichavam, faziam mil esforços intelectuais para descobrir o motivo do diretor aparecer assim, de súbito.

De repente, ele manifestou-se através de uma fala burocrática, citando a turma que, segundo ele estava bem orientada na aula de língua portuguesa , deu os conselhos de praxe e por fim, citou o meu nome.

O meu nome? Perguntei-me atônito, a que se referia.

Claro que perguntei mentalmente, sem abrir a boca ou piscar os olhos.

Alguns segundos e o diretor pediu que eu me levantasse.

Obedeci, pernas trêmulas, joelhos batendo um no outro, coração aos pulos.

Não sabia o que pensar, o que dizer, o que imaginar.

Nem passava pela minha mente confusa, qualquer indagação que não fosse uma temerosa culpa por alguma conduta indevida.

Ele então, mandou que eu sentasse, o que fiz de imediato, deixando cair os braços sobre a carteira, mãos presas na caneta, desenhando quase involuntário no caderno, tentando fugir daquela atmosfera de incerteza.

Ele prosseguiu elogiando a redação que eu fizera, acrescentando que havia sido muito bem avaliada pelos professores e que, em virtude da qualidade do texto seria publicada no jornal da cidade.

Quando afastou-se, os colegas todos me olharam, juntamente com o professor, que parecia abalado, pois nada dissera a respeito. Nem me cumprimentara.

Houve mil brincadeiras e muitos apelidos, culminando por me chamarem de poeta.

Para eles, qualquer um que escrevesse razoavelmente era um poeta.

Ou talvez fizessem uma leitura pejorativa, realçando que a sensibilidade não era prerrogativa de meninos. Não sei. Coisas que talvez Freud explicasse. Afinal, era um tempo de uma ideologia tecnicista, na qual as artes e filosofias foram excluídas.

No intervalo, as brincadeira se sucediam, mas eu estava feliz, porque o meu texto fora analisado, elogiado e comprovado publicamente que tinha qualidade.

Com o passar do tempo, eu tinha ainda mais ânimo para escrever, não somente as redações obrigatórias da escola, como outras histórias, que criava em total liberdade de meus pensamentos e imaginação.

Neste período, elaborava contos ou imensos romances, pontuados de ação, aventura e emoção, abrangendo deste modo, os sentimentos que imaginava aos personagens e suas tramas.

Era uma dramaturgia intuitiva e repleta de clichês, mas que ampliava a minha imaginação e de certo modo, o conhecimento literário, além de ampliar o gosto pela leitura.

Nos sábados, em que se realizava o grêmio literário da escola, costumávamos assistir os trabalhos feitos pelos colegas, cujas diversas turmas se reuniam e havia muitas apresentações, com a participação dos professores de português e inclusive de outras disciplinas que confraternizavam com os seus alunos.

Geralmente, alguns pais convidados também faziam parte da plateia.

Enumeravam-se poesias, crônicas e contos, que apresentados em sala de aula, e considerados os melhores trabalhos, eram apresentados à comunidade escolar.

Em determinado momento, o professor que apresentava os alunos, chamou um dos meus colegas de turma.

Todos ficamos aguardando na expectativa da apresentação.

Era um menino de cara rechonchuda, vermelha e um sorriso imenso nos lábios, considerado o guri popular da turma.

Já aplaudido pelo grupos de alunos e pais, abriu uma página datilografada e antes que se pronunciasse a respeito do tema, o professor anunciou tratar-se de uma redação sobre a chegada do homem à lua, ou seja, a Apollo 11.

Meu coração revirou-se, em saltos.

Os colegas voltaram-se de imediato para mim, criticavam e afirmavam que se tratava de minha redação, o que implicava em eu estar lá, no palco, lendo-a.

Perguntavam afoitos, por que eu não dizia nada?

O menino começou a ler, voz clara e bem colocada. Não modificou nenhuma palavra, nenhum artigo, nenhuma pausa.

Meu coração sim, quase pausava.

Meus lábios tremiam, tensos, incapazes de pronunciar uma sílaba sequer, músculos paralisados, pernas cravadas no chão, como estacas inanimadas.

O professor de português, ao nosso lado, impassível. Não foi capaz de informar que aquele texto havia sido escrito por mim. Não fora capaz de defender-me.

Como eu, no meio daquele público de adultos e crianças, poderia sair gritando que a tal composição era minha, que havia sido inclusive publicada no diário da cidade e elogiada pelo diretor da escola?

Não teria coragem para tanto.

Ali, conheci a mão pesada do apadrinhamento, da covardia dos mestres, do interesse dos superiores.

Deixaram-me na lona, Davi perdido, sem enfrentar nenhuma fera ou qualquer gigante.

Perdido, acabrunhado e triste.

Ali, conhecera a duras penas, o significado de plágio. Mais do que o plágio, a predileção por um aluno em detrimento do outro.

Se ao menos, nomeassem o autor do texto, eu me conformaria, mas todos os créditos foram para ele. Todos os louros. Todos os aplausos.

Pra mim, sobrou o constrangimento de não ter me levantado contra aquela injustiça.

Sobrou a crítica dos colegas, por meu acanhamento.

Sobrou a autocrítica por minha fraqueza.

Felizmente, sobrou também a vontade de lutar, de mostrar ao mundo o meu fazer literário, sem o medo do fracasso, pois se ocorrer, será somente meu.

Mas como tudo é aprendizagem e sublimação, a mágoa se transformou em representação na narrativa literária e só existe para vestir um personagem.

sábado, dezembro 12, 2009

QUESTIONAMENTOS SOBRE O ROMANCE “O ECLIPSE DE SERGUEI” DE GILSON BORGES CORRÊA

Por que o nome do romance “O eclipse de Serguei”?

Serguei é um homem na faixa etária de 30 anos, cuja vida se resume numa luta constante entre o cotidiano medíocre e sua vida interior comandada por ações passadas. Trabalha num cartório e faz um turno numa biblioteca de um museu, mas parece não se sentir à vontade em lugar nenhum. Faz uma crítica feroz aos colegas, ao chefe, principalmente recheada de preconceitos, que embotam seus sentidos e pensamentos. O romance se chama “O eclipse de Serguei”, porque quando pequeno, tomado por uma curiosidade infantil, ele pretendia munido do maior interesse, assistir ao eclipse. Neste momento, porém, estava numa escada, observando uma aranha que colhia uma mosca em sua teia. Lá , costumava caçar os insetos e guardá-los num pote. Quando a empregada, uma mulher ignorante e perplexa com o fenômeno, corria para todos os lados acendendo velas, ele se desequilibrou e perdeu o eclipse. Neste mesmo dia, seu pai desaparecera para sempre de sua vida. Era um militante de esquerda, que fora delatado e preso. Foram duas perdas expressivas e com afirmara sua mãe, “Ele se foi com o eclipse, Serguei. Não tenha mais esperanças. Assim como você não viu o eclipse, nunca mais verá o seu pai. Nem a poeira de seus ossos!”. Resumindo: o eclipse é uma metáfora das frustrações e dos enganos que Serguei tivera na vida.

Em que momento ele se torna um skinhead?

Na verdade, Serguei sempre fora um skinhead, um neonazista, alicerçado numa ideologia que fortemente transmitida pela mãe, uma mulher que participara da marcha em repúdio ao comunismo, em 1964, enquanto o pai, ao contrário lutava contra a revolução militar que se transformaria na mais ferrenha e feroz ditadura. Serguei ficara com o conservadorismo da mãe, até porque um ódio inconsciente pelo pai, se alastrava em seu coração, por não entender o motivo de seu abandono. Para ele, o pai deveria ser um marginal, como sempre lhe fora apregoado pela mãe, pois jamais voltara à casa. Por conseguinte, transferia todo este ódio para os seres que representavam a escória tão criticada por sua mãe, em sua mocidade. Passou então a ampliar o limite de seu ódio aos negros, aos homossexuais, aos judeus, a todos que significavam o avesso dos conceitos de homens de bem, de acordo com os costumes, as crenças e a moral através da ótica que lhe fôra passada. A vida, porém, lhe pregara uma peça, pois a mulher que amava era uma judia. Com o passar do tempo, a pressão do grupo do cartório considerado inofensivo, aumentava gradualmente, forçando-o a assumir a postura de um homem “nobre”, que devia exercer a sua função de líder e tomar as atitudes que levassem ao extermínio da cultura cada vez mais libertária que se disseminava no país e no mundo. Por fim, ele fica completamente desorientado e se torna um verdadeiro skinhead, inclusive mudando a aparência.

Que personagens tem influência na vida do protagonista?
Incialmente, a mãe pela veemência das atitudes e principalmente pelas mensagens conservadoras e por outro lado, o pai, que através de sua ausência, o transformaram numa criança introvertida e num adulto demasiadamente crítico e desconfiado. Tinha consigo que sempre havia alguém desafiando-o ou querendo tomar partido de suas fraquezas. No cartório, o Sr. Oliveira, o chefe que influenciava em demasia as suas atitudes, até o momento em que passou também a desconfiar do seu interesse em transformá-lo num líder dentro do grupo. Anselmo, colega bajulador o irritava profundamente, mas não exercecia nenhuma influência aparente. Entretanto, quem mais causava desconforto em seus relacionamentos com o grupo era um estagiário, um rapaz íntegro, interessado no seu trabalho e em seus estudos, mas cuja etnia ia de encontro às idéias ultrapassadas e preconceituosas de Serguei. Por outro lado, o Gomes, um funcionário que se suicidara lhe lembrava comportamentos muito semelhantes ao seu, o que lhe deixava profundamente triste. Havia ainda, Dóris, a secretária, que sua aliada num projeto de eliminação da empregada, Zulmira, que praticamente o criara, mas que detestava por sua condição de ignorância, além da carga étnica, que não aceitava. Dóris, entretanto, fazia parte da Irmandande, o grande grupo que precisava de um “escolhido”, no caso, ele. Por isso, o traíra. Além dela, havia o funcionário do café, chamado Adolf Hitler, um homem estranho, que tinha um objetivo principal: transformar Serguei no líder da Irmandade. Todos obedeciam ao Venerável, um segredo de todos. Na sua vida pessoal e afetiva, havia Beatriz, a mulher que amava, a noiva que abandonara por descobrir através de um estudo de sua genealogia, que era de descendência judia. Ela seria a responsável pela revelação final, a descoberta que deveria guiá-lo a escolher um dos caminhos: aceitar que sua vida inteira havia sido uma farsa e retornar ao mundo real e sensato ou enveredar pelo caminho manipulado pelo grupo, transformando-se finalmente num skinhead. Ela seria, enfim, a sua salvação.

Há salvação para Serguei?

Talvez quando ele descubra, já seja tarde para decidir, entretanto, o segredos aos poucos são revelados e ele põe em cheque todo o grupo, mostrando quem é quem, suas fraquezas, mentiras, vilanias, falsidades. Enfim, mostra ao leitor que ele fora manipulado pelo grupo, mas dá o troco, transformando-se de caça em caçador e dando um exemplo de dignidade rara para um homem que perseguia outros homens,talvez tão fracos, tão frágeis e submissos quanto ele. Ou mais fortes, muito mais nobres. A mensagem se torna clara para o leitor, à medida em que se descobre os reais objetivos da Irmandade que faz parte do grupo do cartório e quem é o verdadeiro líder, o chamado Venerável. Quem sabe, em cada um de nós, existam preconceitos tão semelhantes ao de Serguei, preconceitos inconfessáveis, mas que tentamos lidar de modo a não nos comprometermos e seguir o senso comum, aquilo que é políticamente correto. Resta então uma esperança de repensarmos nossos conceitos, nossas intolerâncias com o outro, o outro tão próximo e tão semelhante. Talvez essa seja a salvação, de Serguei e nossa.


O ROMANCE O ECLIPSE DE SERGUEI ESTÁ NO GOOGLE BOOKS, NA www.biblioteca24x7.com.br e no site www.amazon.com


Gilson Borges Corrêahttp://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg

terça-feira, dezembro 02, 2008

Uma breve descrição sobre a a minha trajetória na escrita


Sou bibliotecário especialista em Ciências e Tecnologia da Informação e também licenciado em Letras (Português-Inglês). Tenho a escrita como parte essencial de meu viver, quase como respirar. Porém, houve épocas em minha vida em fiquei envolvido com a profissão de bibliotecário na Universidade, além da vida pessoal, em família e de certa forma, priorizei estas atividades, dedicando-me muito timidamente à escrita. Nunca a abandonei de fato, mesmo porque, sempre me dediquei ao texto, embora científico, porque utilizava enquanto bibliotecário e nos cursos de especialização. Como na vida tudo tem um tempo certo de acontecer, agora estou nesta sofreguidão em escrever. Houve, sem dúvida a contribuição do advento da Internet, porque tive a oportunidade de publicar meus textos em páginas eletrônicas e obter retorno através de comentários de leitores, bem como o reconhecimento de especialistas, o que me incentivava cada vez mais. Comecei então a escrever diariamente, produzindo além de contos e crônicas, também romances. Com um deles, A barca, participei do Prêmio Sesc 2004, ficando entre os 26 finalistas no total de 305 obras apresentadas, o que me deixou muito feliz. Participei de outros concursos de contos, nos quais fui classificado várias vezes, porém através do XXIII Concurso Internacional Literário, obtive o 1º lugar nas duas crônicas que apresentei para a participação, tendo-as publicadas na Coletâneas de Conto, Poesia e Crônica, lançada pelas Edições EG da All Print Editora.
A chance do escritor iniciante e sem patrocínio, talvez não seja encontrar a editora certa, mas sim, ser encontrado por ela. Foi o que de certa forma me aconteceu, neste evento.
Na rede, publico alguns textos nos sites : www.recantodasletras.com.br, www.dominiocultural.com, www.escrita.com.br, www.tempoloxv.pro.br, no meu blog http://letras-livres.blogspot.com, além de participar de comunidades literárias no orkut.

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