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Uma pessoa má

Não sou uma pessoa boa. Talvez tenha até boa índole, mas costumo procrastinar em várias circunstâncias de minha vida. E isso, eu sei, me torna uma pessoa má. Não má, a ponto de planejar algum malefício, ou mesmo, exceder-me em ímpetos de fúria. Mas como disse, postergar, atrasar, adiar providências. Quem sabe, atrasar alguns recados, algumas notícias adversas, algumas informações duvidosas, não fosse de todo mal. Mas, tenho a péssima mania de esquecer determinadas ações a que me propus e isso me torna uma pessoa má. Se não, vejamos, quem esqueceria de entregar figuras de santos em virtude de uma promessa para a saúde de alguém? Quem esqueceria de divulgar, espalhar e ampliar a fé para atingir um objetivo maior, se não, a melhoria da saúde da pessoa? Eu. Outro dia, encontrei centenas deles, espalhados em uma gaveta, hoje já não tão seguro de sua influência nos objetivos terrenos. Por outro lado, quem esqueceria dar um mimo para um amigo, após uma viagem? Como por exemplo a miniatura d...

Onde chegará o homem?

Não gosto de comentar notícias policiais, muito menos ficar dissecando as informações, investindo em cada detalhe e transformar o fato numa dramaturgia barata. Mas às vezes, a realidade dura nos obriga a pelo menos refletir e sofrer as consequências da falta de humanidade. O bebê baleado no útero da mãe e que não resistiu e acabou morrendo, em Caxias, na Baixada Fluminense vai contra qualquer percepção de realidade, como se o surrealismo ou a ficção concentrasse seus valores em nossa realidade. Como não se comover, como não sentir na pele o arrepio da dor e do medo ao assistir um fato tão doloroso. Isso apenas citando dois fatos, embora ocorram diariamente todos os tipos de assassinatos e perdas terríveis ao povo brasileiro. Como acreditar na humanidade e imaginar que ainda há futuro? Quando vemos nossos filhos longe, ficamos com o coração na mão e quando estão perto permanecem em total abandono, porque as balas perdidas não são excessões, ao contrário, são a regra em muitos recanto...