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A CASA OBLÍQUA - CAPÍTULO XXV

No capítulo anterior de nosso folhetim, Clara continua investigando o passado ou tentando encontrar algum fato que justifique a sua vida, descobrindo a casa de praia, que teria sido da mulher que tanto admirava. No capítulo a seguir, retomamos o passado para mostrar a odisseia de Luisa, no período da guerra. Capítulo XXV Um destino do qual não se escapa, nem se pode evitar. Luisa estava absorta em seus pensamentos melancólicos. Não se habituava com a tristeza da mãe, com o desatino do pai à procura de notícias consistentes, com a própria aflição, horas a fio à espera de informações através de algum radioamador. Comunicava-se com países aliados, mas não conseguia nada de concreto. O que sabiam apenas era a notícia mãe recebera: o estranho desaparecimento do irmão. Não sabiam se Lucas havia desertado, fugido para outra região ou morrido em algum campo inimigo. E já fazia mais de dez dias que tal fato fora comunicado. Se não fosse a companhia constante e amiga de Saymon, ela não te

A fotografia da vida de Santa - CAP. 15

No capítulo anterior, Santa sente-se isolada da família e até mesmo Linda que a ajudaria, parece empenhada em desestabilizá-la. De repente, Santa percebe que alguma coisa nova está acontecendo, da qual ela não tem o mínimo conhecimento. Linda tenta convencê-la de que está confusa, a ponto de negar tudo que acontecera, inclusive as suas conversas. Por fim, convence Santa a tomar uma xícara de chá que a deixa zonza. A seguir o décimo quinto capítulo de nosso folhetim dramático, neste sábado,29/10/16. Capítulo 15 Santa aos poucos, acorda com a sensação de que levou uma bordoada na cabeça. Não sabe com certeza o que aconteceu, lembra apenas que Linda estava ao seu lado e que teve a sensação de desmaiar. Olhou em torno e tentou levantar-se. Por que estava ali afinal? Se desmaiara, por que Linda não a ajudara? Esforçou-se para sentar na poltrona, sentindo-se um pouco zonza. Lembrava que Linda havia trazido uma xícara de chá. Neste momento, Linda aparecera, mostrando-se ansio

A fotografia da vida de Santa - CAP. 14

No capítulo anterior, tudo parecia desandar na vida de Sandoval. O seu plano era questionado por Linda, que sabia muito mais do que podia imaginar. Se ela estava disposta a levar o seu próprio plano adiante, ele teria de algum modo tomar uma atitude que a impedisse, mas que ao mesmo tempo, também pudesse livrar-se de Santa. De todo modo, sentia-se perdido, e naquele momento, não sabia o que fazer. A seguir o décimo quarto capítulo de nosso folhetim dramático, nesta terça-feira, 25/10/16 . Capítulo 14 Fonte da ilustração: https://pixabay.com/pt/menina-relógio-pessoa-tempo-1563986/ Linda foi quem atendeu a porta. Ao ver Santa, Sandoval teve um estremecimento, temendo trair-se num gesto inesperado ou até mesmo ficando em silêncio. Linda, ao contrário, parecia muito tranquila e segura. Aproximou-se de Santa, sorrindo e perguntando se havia assistido a missa. — Não, Linda, você sabe que só fui rezar um pouco. Depois andei um pouco pelo bairro, precisava relaxar um pouco.

Alfredo Martins: o homem ideal e as várias formas de amar

Todas as noites Alfredo Martins fechava a porta de ferro do velho cartório, sempre de maneira metódica, puxando-a devagar para não desengatar o trilho e agachando-se enquanto trazia até o chão, para finalmente engatilhar o trinco e o cadeado ao mesmo tempo. Era de praxe. Era o modelo deixado por seu pai. Era o correto. Alfredo Martins era na vida pessoal, como agia em seu trabalho: um tabelião responsável e rígido. Tinha a pontualidade e a responsabilidade no trabalho como modelo indispensável para uma integridade ética e moral em suas relações profissionais. Casado, sem filhos e afeito a servir à comunidade através de missões filantrópicas de forte poder ético, o abonavam como um homem de qualidade familiar e social. Religioso e pacato em sua vida particular, Alfredo Martins tinha um único único hobbie, que era a pesca e o fazia apenas acompanhado da esposa, porque considerava de bom tom experienciar também os prazeres como um casal. Naquela manhã porém, Alfredo Martins sent

O DOCE BORDADO AZUL - 27º CAPÍTULO

Nosso folhetim está chegando ao fim. Hoje, apresentaremos o 27º capítulo, faltando apenas dois para o encerramento. O último capítulo tem o número 29. Lúcia descobrirá o corpo de Gustavo no quarto amarelo? Ele terá realmente morrido? Quem matara Irmã Carlota? Que acontecerá a Lúcia? E a Laura? A quem se destina o doce bordado azul? Na próxima quinta-feira, a sequência desta história eletrizante, como se anunciava antigamente. Capítulo XXVII Um diálogo reticente Quando a encontrou desmaiada, Lúcia sentiu uma fisgada no peito. Não tanto pela situação deprimente, vendo-a fragilizada, sozinha, estirada no chão, mas principalmente porque sentia-se culpada, como se a houvesse traído. Ali estava ela, com a boca entreaberta, os olho semicerrados, perdida em seu mundo interior. Fez todas as tentativas para acordá-la, mas era em vão. Por fim, pensando em chamar o serviço de emergência, ouviu um gemido. Correu ao seu encontro e a viu abrir os olhos. Laura sinalizava alguma coisa, l