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A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 12º CAPÍTULO

No capítulo anterior percebemos que as tramas se desenvolvem de modo a comprometer várias pessoas e parece que todos se acusam sem a menor preocupação. Embora alguns sejam reticentes, como um dos Silva, o dono da oficina, algum detalhe sempre é revelado, como o fato de Rosa ter um caso com o mecânico que trabalha com eles. Por outro lado, Júlio conseguiu algumas revelações de Ana, que vira o carro do médico no dia do assassinato de Taís. Aproveite o 12º capítulo de nosso folhetim policial. CAPÍTULO 12 Rosa, a maestrina e porteira do hotel teria realmente alguma relação com o tal mecânico chamado Paulo? E o que ele estaria fazendo na capital? Teria a ver com a tragédia da filha do farmacêutico? Júlio não consegue parar de pensar no que ouvira, do homem da oficina, de Taís, do médico e da própria Sara, que o havia contratado e também acusara Rosa. Todos pareciam saber de tudo e falavam à meia boca. A não ser Ana, a jovem, que se revelava bem objetiva nas respostas. O que havia de

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 9º CAPÍTULO

Capítulo 9 Júlio esperou algum tempo, após tocar a campainha do portão. O muro não era alto e podia ver a casa ao fundo, uma calçada de lajotas que perfilava um pequeno jardim e dois bancos instalados oportunamente sob uma árvore frondosa. Observou que a mulher que surgia à porta, parecia abatida e o atendia quase como uma obrigação, talvez por o ter chamado e agora não tinha como dispensá-lo. Ela apresentou-se, conduziu-o ao interior da casa , indicou-lhe uma poltrona para que sentasse, enquanto trazia um café. Ele recusou o café e insistiu que não entendera exatamente o que ela queria dizer no e-mail que lhe enviara. —Vou lhe antecipar que sou um detetive particular, não tenho relação nenhuma com o setor policial. — Caro detetive, eu quero a polícia longe de mim. Foi por isso que o chamei. Inclusive, por uma felicidade do destino, eu descobri que o senhor viria para cá, pois estava interessado em escrever um livro sobre a sua vida. Júlio a olhava surpreso, imaginand

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 2º CAPÍTULO

No capítulo anterior, a professora e maestrina Rosa estava muito preocupada com o seus colegas do coral, porque pareciam muito agitados e até alguns, descontentes com as pessoas que vieram trabalhar na hidrelétrica da cidade. Decidira marcar uma reunião com eles. Quando voltava da escola estava pensando nisso, e sentiu-se um pouco apreensiva no caminho, que embora rotineiro, naquela noite, parecia mais longo e assustador. Sentia que havia alguém à espreita, que poderia atacá-la a qualquer momento. Ao chegar em casa, teve o pressentimento de que seu cão labrador estava morto. Continua agora no 2º capítulo de nossa história policial “ UM CRIME NA CIDADE QUE SABIA DEMAIS" Capítulo 2 Ricardo Silveira levantou assustado, ouvindo o toque do celular. Puxou rápido, do criado-mudo o aparelho e dispensou o alarme, tentando espreguiçar-se um pouco ainda no calor da cama. Percebeu um número desconhecido. Deixou pra lá. Estava frio lá fora, apesar da primavera que já se adiantava. Encol

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 1º CAPÍTULO

Talvez não fosse o momento adequado para Rosa participar da reunião pela formação do novo coral da igreja. Estava decepcionada com o andamento das coisas. Nem mesmo Pe. João parecia muito entusiasmado com a ideia. Estavam tão acostumados com os velhos munícipes que a chegada do pessoal da nova hidrelétrica parecia um tanto incomum. Eram pessoas diferentes, tinham hábitos estranhos que não condiziam com os aceitos pela comunidade. Na verdade, a maestrina Rosa sabia que se tratava de puro preconceito. Aquela cidade pequena e conservadora não aceitava nada que destoasse de seus princípios. Uma coisa, porém a deixava feliz: a presença de Raul, um membro não participante dos cultos religiosos, mas que se tornava a cada dia mais integrado ao grupo. Era simpático, sempre pronto a apreender os acordes novos, as diferentes nuances das músicas e aceitar presumíveis críticas. Era, além de tudo, muito entusiasmado com a nova tarefa que abraçara. Rosa tinha certa atração por ele. Não propriamen