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Mostrando postagens com o rótulo tragédia

A CASA OBLÍQUA - CAPÍTULO IX

Capítulo IX Clara temia que os fatos acelerassem alguma atitude extrema que precisasse tomar. Não podia abandonar Nael à própria sorte, mas ao mesmo tempo, sentia-se constrangida pela revelação de Cida. A sua situação se agravava, arriscava-se a ser parte de um processo administrativo que poderia afastá-la do trabalho, inclusive ser demitida. Na verdade, sentia-se uma tola, por ter deixado que os sentimentos sobrepujassem a razão, a ética profissional e os seus deveres de funcionária. Mas por outro lado, aquela situação havia preenchido uma lacuna de sua existência. Resgatando a liberdade de Nael, estava resgatando também um pouco de sua liberdade, sua condição de mulher, que se sentira ultrajada. Estava tão frágil e dependente quanto ele. Talvez por isso, tomara a decisão sem compromisso com a realidade. Ele por sua vez, estava envolvido em muitas dificuldades e lutava, como ela, para sobreviver. Percebera a maneira aflita de Clara, após a conversa com Cida. Mostrara-lhe o

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 19º CAPÍTULO

Capítulo 19 Rosa depõe na polícia e confessa que tentara matar Ana porque achava que ela sabia que Paulo usara o carro do médico na noite do crime. Para o delegado Borba, não há mais dúvidas de que o rapaz é o verdadeiro assassino de Taís, já que foi comprovado de que ele estava no local do crime e Rosa praticamente o acusou, na tentativa de defendê-lo. Parece enfim, que todas as peças se encaixam e que o verdadeiro culpado é mesmo o mecânico. Afinal, ele era namorado de Taís, tinha muitos ciúmes e segundo a própria Rosa, certa vez, ele a tinha ameaçado de morte, após uma briga calorosa. Com o passar do tempo, no entanto, as coisas haviam se acalmado e cada um do seu lado, foi tocando a própria vida. O problema, segundo Rosa, é que ele a havia encontrado algumas vezes e Taís, leviana que era, estava novamente tendo um caso com o antigo namorado. Ela era muito ligada ao o grupo de Ana, onde conseguia as drogas que utilizava, embora a menina mais jovem fosse a mais arisca e nã