Que me pedes do alto de teus argumentos? Que exiges da fronteira de teus pensamentos dispersos e esparsos? Que defendes de um sistema de morte, de guerra, de armas e dor? Que permites em tuas condescendências mais simples? A quem desejas a vida e a paz? Quem merece teu brilho, tua alegria e tua contemplação? Por certo, os de tua classe, os que pensam como tu, os que zelam por teu pensamento único de família, propriedade e este deus que veneras quando vela apenas por teu grupo. Sei que há muito, excluís os que pensam de modo diverso, sei que defendes a diferença para amalgamar a homogeneidade de tuas ideias. Sei que o mundo pra ti é de uma cor apenas, um fastio de diversidade, de alegria e poder, que me dá preguiça. Sei que enxergas os demais de acordo com a tua ótica semelhante, na qual apenas os que estão na tua bolha são os eleitos. Parece que teu deus os acomoda assim e que o dos demais os aparta, como quem aparta os bons dos maus. Na bondade que revelas, só serve para locupleta
LIBERDADE POÉTICA - LETRAS LIVRES
Este blog pretende expressar a literatura em suas distintas modalidades, de modo a representar a liberdade na arte de criar, aliada à criatividade muitas vezes absurda da sociedade em que vivemos. Por outro lado, pretende mostrar o cotidiano, a política, a discussão sobre cinema e filmes favoritos, bem como qualquer assunto referente à cultura.