A SEGUIR O PENÚLTIMO CAPÍTULO DE NOSSO FOLHETIM: Clara estacionou o carro numa garagem coletiva e em seguida, tomou um taxi, afastando-se em direção ao centro da cidade. Usava a peruca loira e óculos escuros. Determinou-se certa sobriedade para demonstrar segurança, mas na verdade, estava ansiosa, quando entrou no banco. Comunicou ao atendente que necessitava utilizar o cofre, cuja chave carregava consigo. Este avisou a outro funcionário, que lhe pediu um documento de identidade. Clara entregou uma procuração assinada por Dona Luiza e o seu próprio documento. A cada silêncio do funcionário, ela ficava mais nervosa, inclusive porque era procurada pela polícia e seu documento poderia ter sido objeto de pesquisa, através da interações entre instituições bancárias, mas precisava arriscar. O rapaz afastou-se com a procuração e seu documento. Ela esperava, quieta. Observava o arbusto artificial num vaso enorme, sobre o piso. A sala ampla, vazia. Na parede, tijolos de vidr...
Este blog pretende expressar a literatura em suas distintas modalidades, de modo a representar a liberdade na arte de criar, aliada à criatividade muitas vezes absurda da sociedade em que vivemos. Por outro lado, pretende mostrar o cotidiano, a política, a discussão sobre cinema e filmes favoritos, bem como qualquer assunto referente à cultura.