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Que o vírus imploda

Nem sei o que digo, o que penso, o que desatina meu coração naufragado. São dores fortes que não abandonam o barco, ao contrário, o transformam numa pequena embarcação a esmo, metida entre juncos e macegas, tentando se desvencilhar e arriscar na velha lagoa. Avisto homens arrastando camarão em redes precárias. Sei que estão errados, tão perdidos quanto eu em minhas elucubrações. Quisera voltar à sanidade, à civilização, ao lustro das vitrines emolduradas em ouro das grandes lojas de grife. Quisera desfilar entre os ricos e famosos de Milão. Quisera fugir da miséria da morte e destruição. Quisera desafiar a arrogância e camuflar meu coração de ideias positivas. Nada é verdade. Tudo é falso e nulo. Tudo conspira pela morte e dor. Tudo foge do comum, do normal, do construtivo, do planejamento. Tudo é sorteio: de vidas, de horas, de momentos, de parcelas da população que se aglomera, dos vendilhões do templo, das promessas vãs, das febres altas, das dores na alma. Quisera ser um vírus, t

Dia Internacional da Mulher

Nem sei se a mulher tem muito a comemorar no seu dia, num País como o nosso, em que não se respeitam os direitos humanos, onde há tantos feminicídios, considerados por alguns como vitimização feminina. País, no qual assédios sexuais e morais passam a ser fenômenos comuns numa sociedade machista e patriarcal. Os homens ainda carregam a pecha cultural do machismo e somente aos poucos, haverá uma mudança, desde que se conscientizem da realidade feminina e suas próprias dificuldades, superando assim o retrocesso que ainda vigora no Brasil. De todo modo, as mulheres lutam com bravura e dignidade. Por isso, me solidarizo e as felicito pelo Dia Internacional da Mulher