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Sonhos de carnaval

Talvez pensasse no carnaval do passado, naquelas passarelas da Colombo e da Mal. Floriano, as duas que me recordo dos tempos idos. Lembrar da praça Saraiva, repleta de eucaliptos e foliões mascarados e vestidos de mulher atravessando aqueles caminhos, batucando ou fazendo estripulias entre os transeuntes, tocando apitos e brincando com um ou outro, armando um circo de alegria. Lembrar de meu pai levar-me pela mão em direção à Colombo, atravessando esta mesma praça e eu encantado com os bondes com seus vagões abertos, que passavam ali perto, pela Bento Gonçalves, e vinham repletos de foliões. Lembrar das inúmeras mesas dos bares pela calçada da Colombo, em determinado ponto, no qual serviam os sanduíches, refrigerantes e a cerveja Brahma, cujo single era conhecido por todos: ¨Quem gosta de cerveja, bate o pé e reclama, quero Bhrama, quero Bhrama.¨ Lembrar do bloco de sujos, como se chamava o grupo que acompanhava os cordões carnavalescos, logo atrás da corda que os separava. Eram a