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Mostrando postagens com o rótulo riso

Um momento festivo?

Por vezes, me pergunto em que condições uma pessoa em determinado momento festivo, oferece ao outro o inverso do que seria um desejo de felicidade, alegria ou paz, quando de sua performance dúbia naquele evento. Isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa, ao invés de demonstrar um sentimento que incida em boas perspectivas para o outro, mostra um discurso ao contrário. Quando se aproxima e abraça o vivente, na comemoração de amigo secreto, na festa de final de ano, quase o xinga de um modo intempestivo e irreverente, a ponto de restringir um momento de encontro, num espaço de desconstrução do outro. E para o espanto geral, concluindo que ele nunca participa de nada, não comparece às reuniões ou se exime de proferir qualquer opinião no grupo em que está inserido. Fico pensando no significado da empatia e me pergunto, não teria esta pessoa nenhuma empatia para com o seu amigo? De todo modo, não devo julgá-la. Por certo, a intenção era de mostrar-se, quem sabe, uma pessoa extrover

Faz tempo

Faz tempo que não se vai à janela, nem se observa a rua, nem se reflete na vida. Faz tempo que não se pula amarelinha, nem se ensaia passos de dança, nem se sorri. Faz tempo que o mundo anda cinza, que o medo acolhe as portas, que o riso encolheu. Faz tempo que o ódio é mais inspirador que o amor. Faz tempo que a divisão é o elemento maior. Faz tempo que se rompeu o elo. Faz tempo que se anda em atropelo, sem olhar para o mar ou rever amigos. Faz tempo que se anda sozinho, que se olha uma tela e não se absorve nada. Faz tempo que o mundo anda para trás. Faz tempo que a vanguarda deixou de ser protagonista dando lugar ao retrocesso. Faz tempo. Fonte: Bess Hamiti in: https://pixabay.com/pt/users/Bess-Hamiti-909086/