NESTA QUARTA, PUBLICAMOS O 18º CAPÍTULO DE NOSSO FOLHETIM RASGADO, UM CAPÍTULO ESPECIAL ONDE AS DORES E ALEGRIAS DAS MULHERES SE REVELAM. UMA TRAMA EM QUE A PROTAGONISTA É A MULHER, QUALQUER QUE SEJA A SUA ONDIÇÃO SOCIAL. NA QUINTA VOLTAMOS COM OS CAPÍTULOS NORMAIS. Capítulo 18 Sinto a alma confrangida. As pernas bambas, pesadas, e nestes poucos passos que dou, me afastando do quarto, tenho a impressão que carrego um fardo insuportável. Sentar nesta poltrona da sala de estar, me iludindo que nada mudou, que o mundo gira na mesma posição, que tudo está como antes... talvez seja isso que procuro. Apenas esticar minhas pernas no pufe e esquecer... esquecer... Esquecer que existe um vazio tão grande lá fora. Que além da minha janela, não há nada. Apenas um quarto vazio, um luto fechado que temo enfrentar. Sabe Rita, quando papai se foi, Carlos não apareceu. Não sei se foi por covardia, ou porque estava feliz demais nos países árabes para mergulhar na triste realidade de nosso mundo.
Este blog pretende expressar a literatura em suas distintas modalidades, de modo a representar a liberdade na arte de criar, aliada à criatividade muitas vezes absurda da sociedade em que vivemos. Por outro lado, pretende mostrar o cotidiano, a política, a discussão sobre cinema e filmes favoritos, bem como qualquer assunto referente à cultura.