Que bom!
Que bom que se faça pesagem das crianças até sete anos e das
gestantes.
Que bom que nos preocupemos com a atualização do calendário
das vacinas e imunizações.
Que bom que a matrícula escolar e a frequência de no mínimo
85% sejam fundamentais como exigência das políticas públicas, como o Bolsa Família.
Que as mães e recém-nascidos devam participar das atividades
educativas de aleitamento materno e alimentação saudável.
Estes, por certo, terão no futuro, a educação tão
preconizada, e que tanto queremos. Terão oportunidade de ler, escrever, amar as
artes, encontrar nos livros o alimento da alma, porque quando crianças, seu
cérebro cresceu sadio e suas mentes podem agora voar.
Está passando o tempo em que as crianças eram desprovidas de
inteligência para aceitarem o mínimo de abstração intelectual. Graças a Deus, a
alimentação para que atinjam este patamar, está vindo antes. Que adianta
oferecer arte a quem não pode usufruir, a quem está ausente das oportunidades,
a quem não se deu o direito de existir?
Finalmente deixando de ser o povo marcado pela desgraça,
pela miséria excludente, pela fome. Marcados sim, com a esperança de serem
brasileiros tão iguais quanto qualquer um mais abastado. Marcados com a fé de
vencerem a si próprios, seus desafios, sem se preocuparem com os desafios
maiores e intransponíveis da vida sem esperanças.
Há os que pensam diferente e respeito suas ideias. Talvez
acreditem que estes benefícios são somente por interesse político. Mas que
saudável interesse pelo povo brasileiro! Antes pelo povo, por suas
dificuldades, por suas exclusões como cidadão, do que interesse por banqueiros
internacionais, pelo FMI, por monopólios midiáticos, por compra de votos nas
reeleições, etc. Que venha o povo. Que se pese o povo! Que vença o povo!
Comentários