Pular para o conteúdo principal

Um pouco sobre mim e meus livros publicados

Eu trabalhei na FURG como bibliotecário. Lecionei também Português, Inglês e Literatura em escola pública. Formado em Letras Português/Inglês, Biblioteconomia e Especialista em Ciências da Informação.

Atualmente, sou membro da Academia Rio-grandina de Letras. Escrevo no blog letras-livres.blogspot.com.br e participo da página literária do Jornal Agora, no caderno O Peixeiro, pela Academia Rio-grandina de Letras.

A página literária no facebook é: https://www.facebook.com/guilsonlitteris/

Sobre os livros publicados:


Como escritor, participei da Coletânea de Conto, Poesia e Crônica, Edições EG da All Print Editora, 2009.

Ainda em 2009, integrei a Antologia de contos “Outras águas”.

Participei da antologia Contos Vencedores 2013 de Araçatuba, com o conto “A margem oposta e na Antologia de Contos de Santo Ângelo, 2014.

Em 2017, Antologia de contos “Metamorfoses”, com o conto “Emblema da morte em vida”.

Publiquei dois romances: “O eclipse de Serguei”, pela editora Biblioteca 24x7, de São Paulo, 2009.

Em 2017, “A barca e a biblioteca: um romance sobre como livros também foram sitiados em tempos de repressão”, pela editora Metamorfose, Porto Alegre.

O eclipse de Serguei está disponível no site da editora: www.biblioteca24x7.com.br

”A barca e a biblioteca está disponível na livraria Vanguarda, Rio Grande, RS e Pelotas, RS, pelo e-mail gcgilson4@gmail.com, bem como pelo site da editora: http://www.editorametamorfose.com.br/livro.php?pid=960 e pelo site da Amazon.com.br

Trecho do prefácio de "A barca e a biblioteca”, pelo Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara

A barca e a biblioteca é uma empolgante narrativa em que o autor incursiona pela história recente do Brasil, de modo especial, pelo período posterior ao golpe militar de 1964.

Trata-se de um romance, que em não sendo do gênero histórico propriamente dito, envolve a história recente de nosso país, denunciando, mesmo que veladamente, o processo perverso que os sistemas políticos antidemocráticos escondem.

Em nome de uma pretensa ordem, em defesa de uma ideologia dissimulada, os usurpadores do poder cometem os mais bárbaros crimes. Trata-se de indivíduos, desobrigados de responder pelos próprios atos e decisões, que agem com extrema parcialidade, mesmo em questões que nada têm em relação ao interesse público. O que se destinava a preservar costumes torna-se o instrumento e a razão dos mais perversos atos de corrupção e descaminho.

Comentários

PULICAÇÕES MAIS VISITADAS

Estranha obsessão : um filme de muitas perguntas e poucas respostas

Estranha obsessão (2011), ( pode haver alguns "spoilers" ) em francês “Le femme du Vème” ou em inglês “ The woman in the fifth” é uma produção franco-polonesa, dirigida por Pawet Pawlikowski. Ethan Hawke e Kristin Scott Thomas formam o estranho par romântico na trama de mistério. O protagonista é Tom Richs (Ethan Hawke), um escritor norte-americano que se muda para Paris, para se aproximar de sua filha. Já em Paris, depois de ser roubado, se hospeda em um hotel barato. Numa livraria, é convidado para uma festa, onde conhece uma viúva de um escritor húngaro (Kristin Scott Thomas), tradutora de livros, com a qual mantém um romance. Por outro lado, mantém um romance no hotel, com uma linda polonesa (Joanna Kulig, atriz polonesa). Por fim, é acusado de suspeito por um crime, pois seu vizinho de quarto é assassinado. Para livrar-se da acusação, tem como álibi o encontro com a viúva, em sua casa, porém, a polícia descobre que a mulher havia cometido suicídio em 1991. Mas toda es

Trabalho voluntário no Hospital Psiquiátrico: uma provocação para a vida

Participávamos de um grupo de jovens religiosos, no início da década de 80. Era um grupo incomum, porque embora ligado à igreja católica, recebia participantes sem religião definida, sendo um deles, inclusive, espírita. Formava um caldo interessante, porque os argumentos, ainda que às vezes, estéreis, produziam alguns encaminhamentos para discussão. Era realmente um agrupo eclético e ecumênico. A linha que nos norteava era a solidariedade com o próximo. Queríamos inconscientemente modificar o mundo, pelo menos minorar o sofrimento dos que estavam a nossa volta. Diversos temas vinham à pauta, tais como moradores de vilas pobres, desempregados, idosos do asilo, crianças sem acesso a brinquedos ou lazer. Era uma pauta bem extensa, mas houve um tema que foi sugerido por mim. Tratava-se de algum tipo de trabalho com os pacientes do hospital psiquiátrico. Houve de imediato, uma certa aversão e pânico pelos integrantes do grupo. Classificavam os transtornos mentais a partir da ag

Lascívia

Este conto é um desafio de uma oficina online, sobre a elaboração de um conto erótico com o protagonismo masculino. Carlos estava sentado na poltrona, ao lado da janela, entediado. Quem diria que ficasse assim, depois da reunião com os estagiários e as modelos excitantes que participaram da aula de pintura. Entretanto, nem a aula ou as mulheres faziam-no esquecer o homem que se atravessara na frente do carro, obrigando-o a parar quase em cima da calçada. Por um momento, imaginou tratar-se de um assalto, apesar da aparência de executivo. Mas quem poderia confiar num homem de terno e uma maleta embaixo do braço, hoje em dia? Dera uma desculpa, dizendo-se interessado em saber sobre as suas aulas. Carlos não respondera. Estava irritado demais para explicar qualquer coisa. Levantou-se, pegou um café e voltou a sentar-se, olhando o deserto da rua que se alongava além da vidraça. Não chegava ninguém, era o que pensava. Entretanto, não demorou muito e bateram na porta. Espiou