Este romance mostra a solidão de uma idosa que vê, analisa e critica a vida através de sua janela. É viúva de um grande jornalista que lutava contra a repressão nos anos 70. Em sua solidão, costumava conversar com uma fotografia de Rita Hayworth.
Faz um contraponto com a protagonista, uma jornalista que pretende entrevistá-la sobre os envolvimentos do marido. Aos poucos, são revelados os dramas pessoais da jornalista, a partir do conhecimento de que o pai em seus momentos finais pedira que ela desligasse os aparelhos que o mantinham vivo.
Junto a tudo isso, há o homem do prédio da frente, do qual a protagonista tece as suas conjunturas e tudo culmina com o surgimento de sua família, que parece ter interesses especiais em sua vida.
Com o decorrer da história, as duas personagens vão se descobrindo e encontrando novas formas de viver e serem felizes.
É uma história de sentimento, emoção e poesia, na qual as vidas se entrelaçam e se revelam aos poucos.
Como o fiz com “O doce bordado azul”, vou publicar os seus capítulos todas as terças e quintas- feiras.
Na próxima quinta-feira, dia 7/01/2016 apresentarei o primeiro capítulo. Será o nosso folhetim rasgado de 2016.
Comentários