Pular para o conteúdo principal

Postagens

EXTENSÃO POPULAR: um trabalho de pesquisa do Prof.Pedro Cruz

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg EXTENSÃO POPULAR : PEQUENA EXPLANAÇÃO DO TRABALHO DE DISSERTAÇÃO DO PROF. PEDRO JOSÉ CARNEIRO CRUZ Observando o trabalho de dissertação do Prof. José Santos Carneiro Cruz, Extensão popular: a pedagogia da participação estudantil em seu movimento social, que apresenta a participação estudantil na Organização da Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP), pude apreender de certa forma, uma nova visão da vida estudantil e principalmente dos atores envolvidos na imensa trama de poderes (e falta de) de nossa sociedade, na maioria da vezes, marginalizada. Sou leigo e me detive a aspectos que me emocionaram e talvez, nem consiga definir claramente os significados dos conteúdos que tentam inaugurar uma nova cidadania. Extamente isso é que me chamou a atenção, o modelo de participação popular, junto à comunidade, trocando experiências e como resultado a produção de conhecimentos de parte a parte. O mundo não é estático, ele gira e em

BALADA DO REACIONÁRIO

Eu odeio pobre! Como posso me mover entre centenas de transeuntes, uniformizados, correndo atrás de ônibus especiais, em direção ao serviço. Aquela gente estranha, mal cheirosa, vinda de nem sei de onde e se juntando com os pobres daqui, perfazendo o nº cada vez maior de assalariados na cidade, tudo por causa daquele tal de Lula, que trouxe para cá estas construções de plataformas e embarcações para a indústria do petróleo!Por que não deixou estas construções lá no exterior, bem longe, como queria FHC? Quem sabe, já não despachava esta plebe pra lá! Eu odeio pobre. Como pode esta gentalha enchendo as ruas com os seus carros zero, impedindo que nossos carrões circulem livremente! Como era bom no tempo do Fernando Henrique, do Collor, do Itamar, que carro de pobre era só empurrado pra pegar no tranco, e na maioria das vezes, só circulava nas vilas. E o Itamar ainda trouxe o Fusca a álcool, aquele sim era carro pra pobre, claro que comprado através de consórcio! E quem teve a info

A EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO MÉDICA

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Este texto está indexado no blog da Liga de Educação e Saúde - LES - FURG . A autora CLARISSA RESENDE CORRÊA participa da Liga e liberou o art igo para o meu blog. O texto refere-se à experiência que a autora possui na Liga e a sua descoberta dentro da Extensão Popular de uma maneira mais igualitária narelação médico-paciente. TERÇA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2013 Relembrando... Hoje tive o privilégio de me lembrar como eu entrei na medicina, como foi bom e estranho se sentir uma página em branco prestes a ser preenchida com tanto conhecimento novo e instigante. Lembrei-me de como é aquela sensação de estar no inicio uma nova etapa e me deu saudade. Saudade dos inícios, saudade de quando tudo é expectativa e sonho, saudades daquela sensação que se tem ao abrir uma revista nova, com aquele cheiro de plástico novo. Assim resolvi escrever, resolvi pegar essa página em branco e relembrar todos os momentos

CLARISSA

  Sair à procura de algo que não se sabe, muitas vezes do que se trata: uma viagem no pequeno diário, um caderno colorido, de páginas desenhadas, margens de arabescos ou uma caneta especial, de ponta fina, da marca tal, que tinha na loja tal, naquela livraria onde compraste o teu livro. Quase sempre assim, exigente, disciplinada, austera para a idade, com atitudes impensadas para os mais velhos. Era assim, mandona, talvez autoritária, uma espécie de Mônica, amiga do Cebolinha, ou a Mônica forçuda, como a chamavam, os mais destemperados. Tinha sempre um argumento na ponta da língua, afiada, ferina, mas amiga, afetuosa e sincera. Por vezes, deixava-se levar pela ilusão e fantasia: tinha um cão imaginário, o mar, a lagoa, as árvores da praça eram entidades com vida própria (e atitudes), às quais costumava cumprimentar, relacionar-se e compartilhar com a natureza, como se suas histórias fossem tão presentes e atuais, que fizessem parte do seu cotidiano, não apenas de seu imaginário.  

Neste site, encontra-se o livro de crônicas e contos "Hiatos e ponto de vista". No suporte e-book por R$1,06 ou impresso por R$ 24,39.

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg

A HIDROGINÁSTICA E A SELEÇÃO MUSICAL. INFORTÚNIOS.

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Às vezes, fico me perguntando por que as pessoas tem a mania de achar que alguns grupos são imbecis. Já explico. Falo dos grupos de jovens, de adultos, da terceira idade (expressão que abomino, mas enfim “minima de malis”). Em geral, os responsáveis por certos grupos costumam emparedá-los, esta é a palavra certa, no mesmo padrão unificado e mumificado de suas mentes deturpadas. Por exemplo, me considero na idade adulta, ainda não cheguei à terceira por pura cronometria, e não teria a menor dificuldade em pertencer ao grupo. No entanto, as pessoas que lideram os grupos, no caso da hidroginástica que participo têm lá suas ideias preconcebidas do que é adulto mais passado no tempo, ou seja, idoso, velho. Gosto de música, adoro vários gêneros, sou eclético, nada hermético ou metido a conhecedor de vasto repertório musical. Por outro lado, curto mpb, como Djavan, Chico naturalmente, Gal Costa, Leci Brandão, Gilberto Gil, Raul Seixas, Zizi Possi,

Um dos livros que me despertou para a leitura: Tiradentes de o Aleijadinho

http://kbi Pensar num livro que povoou a minha infância me faz reviver sensações intensas, talvez um pouco de saudade do período das descobertas, de considerar tudo grandioso, de aguçar a curiosidade em torno de qualquer tema. E, no caso, um tema de história, uma história romanceada, como se fazia na época. Trata-se do livro “Tiradentes e o aleijadinho: as duas sombras de Ouro Preto”, de Sérgio D. T. Macedo, um autor que costumava escrever para a juventude. Alguns de seus livros são “As mais belas histórias da mitologia”, “As cruzadas: o romance da Idade Média”, “A guerra dos cem anos”, “Caçadores de tesouros: o romance das escavações”, “Memórias do Rio”. Atualmente, pouco se sabe deste autor, embora nos sebos virtuais e em livrarias ainda existam muitas obras disponíveis. De todo modo, aquele mundo criativo, no qual passávamos a amar os heróis e entender a narrativa histórica como uma ocorrência de acontecimentos extraordinários, talvez tenha deixado esta vontade de perscrutar

DEDICATÓRIA IMPRESSA

Acabou ontem, 13/04/2012, mais um módulo do curso de capacitação que estamos fazendo na Furg, desta vez, sobre os processos de Catalogação e RDA com a Profa. Antônia Motta de Castro Memória Ribeiro. Aproveito para publicar aqui uma dedicatória impressa que ela me contemplou no seu livro Catalogação de Recursos Bibliográficos : AACR2R em MARC 21 de sua 4. ed., o que me deixou muito lisonjeado e honrado com tanta delicadeza. Este livro me foi doado em 2009, em virtude da crônica que elaborei como homenagem à autora,na época. A crônica denominada "As vírgulas de Antônia" estão neste blog e no site www.recantodasletras.com.br/autores/gilsoncorrea.

A MÃO QUE CONDUZ A VIDA

Mexia as mãos, inquieto, sobre as páginas amareladas do jornal. Ilustrações saltando na retina, inesperadas. As colunas horizontais, repletas de letras: mosquinhas pretas que se juntavam em tropa disciplinada. Sentia a mão forte, rugosa, que nem galho de árvore, machucado pela intempérie: calos doídos, veias salientes, unhas escalavradas. Mãos de operário. A mão que me instigava o olhar, empurrava suave a minha, deslizando sobre as linhas, que lembravam a fuligem dos trens, passando céleres, vagões rumando ao porto. Olhava para ele de frente, engatando um sorriso, ele de soslaio, orgulhoso. Voz pausada e firme. Então, o esplendor, o regozijo, a iluminação. Comunhão. Despertar da leitura na palavra “hotel”, com todas as letras, em seguida, “pronúncia”, palavra difícil, que significava pronúncia? Ele pigarreou, explicou, explicou, mas logo mandou seguir adiante, que pronúncia não era palavra que dava nome a coisas, por isso, não tão importante. Era jeito de falar, mas se não juntasse

Hiatos e pontos de vista

http://kbi mages.blogspot.com/url-code.jpg

PÁSSARO INCAUTO NA JANELA - PARTE FINAL - cap.19 ao 21

Capri c'ést fini

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg

Pássaro incauto na janela cap.14 ao 18 - parte IV

"9.0.45.0" />

PÁSSARO INCAUTO NA JANELA - 1º ao 4º cap.

Pássaro incauto na vidraça ( os quatro primeiros capítulos) Publish at Calaméo or browse others.

Ne me quitte pas - Jacques Brel, 1959 - Légende Français - French subtitle

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg

O CANDIDATO A CANDIDATO

Hilário sorriu. Os dentes alvos, recém maqu iados pelo ortodentista, o olhar apaziguado de quem se revela num acervo de poemas menores, eficazes para certas ocasiões. Apertou o tubo do creme dental com o cabo da escova de dentes, alisando com eficácia o material amassado no calor do plástico. Por certo, hoje, o mundo lhe abriria um novo sorriso, tão seguro quanto o seu. Mas as coisas se arranjariam do modo mais adequado. Ele consertaria os pneus traseiros do carro, empreenderia pequenas viagens, visitaria os tios velhos e os primos desalentados. Ali cravaria a sua placa. O seu pendor de vencedor; superar obstáculos era sua meta. Portanto a hora era agora. Ajeitou o paletó, balanceando o corpo e firmou o nó da gravata, assegurando a simetria. Puxou os cabelos para trás, desalinhando apenas alguns fios, até parecer natural. Sorriu mais uma vez, lambeu os lábios, e se imaginou no meio do palanque, apertando mãos, acenando para conhecidos, correligionários, autoridades. Afastou-s

EPISÓDIO WIKILEAKS EXPÕE A NUDEZ DA MÍDIA: LIBERDADE NÃO É O SEU NEGÓCIO

LIBERDADE POÉTICA - LETRAS LIVRES EPISÓDIO WIKILEAKS EXPÕE A NUDEZ DA MÍDIA: LIBERDADE NÃO É O SEU NEGÓCIO Companheiros me cobram, em vários espaços, posicionamento sobre assuntos em evidência. Então, vale um esclarecimento: às vezes deixo de me manifestar porque, simplesmente, considero que não exista dúvida possível quanto à posição correta. P. ex., será que, acompanhando meu trabalho, alguém pode remotamente supor que eu não apoiaria o reconhecimento do estado palestino? É evidente que tem todo direito a existir e ter sua soberania respeitada pelo todo poderoso e todo belicoso vizinho. Mas, também não me entusiasmam essas iniciativas meramente simbólicas, que não mudam verdadeiramente as situações. Enquanto o mundo não tomar as providências necessárias para que sejam punidos/evitados os massacres e atos de pirataria sistematicamente perpetrados pelos israelenses, não serei eu a aplaudir os meros enxugamentos de gelo. Também é fácil de adivinhar que sou totalmente favorável à divulga

LIBERDADE POÉTICA - LETRAS LIVRES

LIBERDADE POÉTICA - LETRAS LIVRES EPISÓDIO WIKILEAKS EXPÕE A NUDEZ DA MÍDIA: LIBERDADE NÃO É O SEU NEGÓCIO Companheiros me cobram, em vários espaços, posicionamento sobre assuntos em evidência. Então, vale um esclarecimento: às vezes deixo de me manifestar porque, simplesmente, considero que não exista dúvida possível quanto à posição correta. P. ex., será que, acompanhando meu trabalho, alguém pode remotamente supor que eu não apoiaria o reconhecimento do estado palestino? É evidente que tem todo direito a existir e ter sua soberania respeitada pelo todo poderoso e todo belicoso vizinho. Mas, também não me entusiasmam essas iniciativas meramente simbólicas, que não mudam verdadeiramente as situações. Enquanto o mundo não tomar as providências necessárias para que sejam punidos/evitados os massacres e atos de pirataria sistematicamente perpetrados pelos israelenses, não serei eu a aplaudir os meros enxugamentos de gelo. Também é fácil de adivinhar que sou totalmente favorável à divulga

O PACIENTE E O PSICANALISTA, OU UM OU OUTRO

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg O paciente e o psicanalista, ou um e outro Eu o esperava, organizando os arquivos no notebook. Nada era tão previsível naquela tarde, do que aguardar o paciente, via de regra, impaciente e angustiado. Uma nesga de sol se abria na vidraça que dava para os prédios posteriores à praça. Não sei porque meu olhar se detinha lá longe, naqueles prédios cinzas, de telhados sujos. Uma ou outra pomba investia pela vidraça, o que me dava certo estremecimento. Espiei na janela e quando me voltei, o vi, olhos fixos na tela, observando atento, os protocolos de sua história. Olhou-me, intrigado. Tinha olhos grandes, densos e agora, pareciam maiores. Fingi displicência e fechei o notebook, sem dar importância ao caso. Cumprimentei-o e pedi que ficasse à vontade. Poderia sentar-se na poltrona, à minha frente ou no divã, segundo sua escolha. _Eu vi, doutor, eu vi! _Você viu o quê? – caminhei em direção à escrivaninha, mantendo o controle – não há dúvidas, de q