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O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg É provável que a mulher comum hoje em dia, nem tenha se preocupado com a data, a não ser pela incessante e maciça propaganda da mídia, em virtude da venda de produtos e do merchandising da nova postura feminina. Como tudo na vida tem dois lados, o lado bom de tudo isso é chamar a atenção para a força de trabalho da mulher, da capacidade e inteligência e do chamamento à igualdade salarial, que em muitas profissões ainda não é bem resolvida. Por outro lado, como em todas as datas comemorativas, há a invasão de produtos destinados à mulher, que em sua maioria, seria plenamente descartável. De todo modo, resta a lembrança e esta é sempre bem-vinda. Mas quem é a mulher brasileira do século XXI? É a mulher ativa, integrada na sociedade, com liberdade plena em decidir o seu futuro, a sua vida, em tomar conta de seu corpo e de seu pensamento? É a mulher forte, decidida, trabalhadora, capaz? É a mulher que multiplica as funções, somando-as além da profi

QUESTIONAMENTOS SOBRE O ROMANCE “O ECLIPSE DE SERGUEI” DE GILSON BORGES CORRÊA

Por que o nome do romance “O eclipse de Serguei”? Serguei é um homem na faixa etária de 30 anos, cuja vida se resume numa luta constante entre o cotidiano medíocre e sua vida interior comandada por ações passadas. Trabalha num cartório e faz um turno numa biblioteca de um museu, mas parece não se sentir à vontade em lugar nenhum. Faz uma crítica feroz aos colegas, ao chefe, principalmente recheada de preconceitos, que embotam seus sentidos e pensamentos. O romance se chama “O eclipse de Serguei”, porque quando pequeno, tomado por uma curiosidade infantil, ele pretendia munido do maior interesse, assistir ao eclipse. Neste momento, porém, estava numa escada, observando uma aranha que colhia uma mosca em sua teia. Lá , costumava caçar os insetos e guardá-los num pote. Quando a empregada, uma mulher ignorante e perplexa com o fenômeno, corria para todos os lados acendendo velas, ele se desequilibrou e perdeu o eclipse. Neste mesmo dia, seu pai desaparecera para sempre de sua vida. Era u

O ECLIPSE DE SERGUEI

http://O romance trata da intolerância étnica e social, através do protagonista Serguei, que transforma a sua vida a partir do ódio que nutre por seu semelhante, atendendo a preconceitos arraigados, antigos que levam à morte e destruição. Para tanto, se transforma num skinhead, mas não percebe que o próprio grupo que o apoia apenas o usa para obedecer a somente um líder, o Venerável. Este livro está nos sites a seguir: http://books.google.com.br, www.biblioteca24x7.com.br e www.amazon.com A seguir uma pequena sinopse do "Eclípse de Serguei": Nem sempre o homem atua na sociedade e em sua vida pessoal, de acordo com suas convicções e ideologias. Serguei é um destes que desconfia de suas próprias idéias, mas procede segundo os preconceitos arraigados, de tal forma que o mundo lhe parece de ponta-cabeça, vivendo em eterno conflito. De repente todo o seu ódio pelas diversidades sociais deterioram os seus relacionamentos, desde os do convívio familiar, como a mãe, uma figura cada

Blog de ouro

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Fiquei especialmente agradecido e feliz ao ser indicado por Lafayette Hohagen, um experimentado jornalista, produtor de eventos e shows que se inclinou em meus textos, para dar de algum modo a sua opinião, já que indicou o meu blog para o selo de ouro. A partir de agora, mesmo com o frio aqui de Rio Grande, meu coração está mais quente e alvissareiro. Obrigado Lafayette . A aceitação do prêmio implica na obediência às regras listadas abaixo, entre as quais a publicação deste post. As regras do prêmio são as seguintes: 1- Exibir a imagem do "Selo de Ouro" 2-Postar o link do blog que te indicou. 3-Indicar 4 blogs de sua preferência. 4-Avisar seus indicados. 5-Publicar as regras. 6-Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras. A seguir os blogs favoritos, que indiquei: http://moedoteca.blogspot.com/ http://ledusha.blig.ig.com.br/ http://kamikamisa.wordpress.com/about/ http://blogs.abril.com.br/lenidavid/

O caminho para as Índias

Quem sabe partilhas deste sebastianismo, tão próprio aos povos de origem lusitana. Tu que no Sul, fundaste o Estado, lutando contra os espanhóis que invadiram a cavalo tua igreja matriz, talvez sejas tão esperançosa na visão libertadora e salvadora de teu povo, que nem te dás conta do que é ficção ou realidade. Afinal, cá estão entre irmãos, os que superaram a dor através da busca incansável do morto, procurando-o em cada esquina, apontando seus ideais e compromissos, suas metas e edificações, sua iluminação eterna. Aqui o tens voltado para o mar, provavelmente vez que outra, ainda fitando ao longe a ilha de onde veio. E não é pra menos, o coração pesa e chora, herdamos esta melancolia algoz de nossos colonizadores. Tu como mãe generosa cuidaste muito bem de teu filho, cultivaste sua memória e perdoaste seus pecados. Acho que estás correta, não deves julgar ninguém, apenas te repreendo numa coisa: erraste na medida da exaltação, no alarde de seus feitos, no en

SELO BLOG DE OURO

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CARLOS, O SENHOR DO TEMPO E DA RAZÃO

Eu tenho um amigo que possui um aposto no site de relacionamentos, digamos assim, meio estranho, talvez por absoluta ignorância minha ou mesmo insensibilidade de compreensão, mas de todo modo, chamar-se o senhor do tempo e da razão é no mínimo, excêntrico. Vou falar dele da melhor maneira que conheço, que é escrevendo. Claro, quem vê a expressão, logo percebe que ele se refere ao passar do tempo, às mudanças inevitáveis que ocorrem na vida, nos relacionamentos com os amigos, a família, enfim, a metamorfose que é a nossa existência com o passar do tempo. Eu entendo isso, Carlinhos, mas fica-me sempre uma pulga atrás da orelha, aquela dúvida que coça e pinica e que vira e mexe, se instala na mente e nos faz refletir. Quem influi na tua vida, o tempo, é ele o senhor da razão ou tu és a razão para todas as mudanças, se existirem. Ou as mudanças não são fruto do tempo, mas de nossas escolhas ou não, de nossas trajetórias, de nossas procuras, de nossas percepções em frente à vida ou mesmo

HIATO E PONTOS DE VISTA

Nem sempre o olhar mais profundo sobre as coisas que nos cercam é o racional e objetivo. Na maioria das vezes, é preciso ressaltar o sentimento, mesmo obtuso, mesmo dilacerado, mesmo engendrado em nuvens longínquas e escuras que toldam a alma e o pensamento, pois através destas lembranças ou idéias inusitadas, surge o verdadeiro esqueleto da realidade. Uma realidade não tão idealizada ou limpida ou verdadeira, uma realidade onde a ficção e a poesia se escondem em meandros tão obscuros que se torna difícil decifrá-la. Entretanto, para o autor é necessário se utilizar das lembranças, da infância, dos ditos populares, da imaginação para representar esta realidade e este desejo infinito do homem de ser feliz. Através dos contos e crônicas do livro Hiatos e pontos de vista" (que está na rede), procuro exercer esta faculdade da imaginação e das lembranças, tentando efetivar um olhar curioso e inquisidor, às vezes infantil, às vezes maduro, às vezes alucinado, mas sempre voltado para a c

OS PÓS-MODERNOS E EU

Sempre ouvindo o que tem a me dizer, a esclarecer sem que eu peça. Às vezes, sinto o ímpeto indefinível e prático de dizer o que penso. Está aqui, na ponta da língua. Mas não o faço. Como faz toda a gente. Como dizem os que se julgam de auto-estima prolongada. Existe esta expressão? Não sei, mas são os fortes, os que não levam desaforo pra casa, os que cortam o trânsito, arriscam suas vidas e a dos outros, os que imergem em soluções mágicas para sobreviver ou que se interpolam entre os que usam a inteligência e a moral, os políticos, os emergentes, os de pouca índole, os que se “acham”, como se diz na gíria popular. Não consigo ser assim, sou velho, desgastado, educado demais para os padrões pós-modernos. Mas que dizer dos que não tem padrão? Ou não seguem nenhum? Melhor não definir nada, não identificar os projetos e planos que assolam as mentes conturbadas, iludidas e manipuladas pela mídia, pelo outro que já foi manipulado e não sabe, e ainda se julga eficiente e moderno, uma moder

NOTÍCIA DO JORNAL AGORA COM MANCHETE "COMUNIDADE PALESTINA PEDE PAZ"

Transcrevo aqui a reportagem de Melina Brum Cezar, do Jornal Agora de Rio Grande do dia 21/01/2009 sobre a comunidade palestina, pedindo justiça e paz para o seu País de origem. Uma reportagem emocionante, que mostrou a união entre vários representantes da sociedade numa passeata realizada na Avenida Rio Grande, no Balneário Cassino, levando faixas e cartazes contra o conflito. “Justiça, paz na Palestina. Não queremos guerra, queremos nossa terra”. Em coro, dezenas de rio-grandinos percorreram um trecho da avenida Rio Grande, no balneário Cassino, no último sábado, 17, para chamar a atenção da comunidade e manifestar repúdio aos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza. Após o manifesto, foi realizado um ato religioso pela paz em frente à Igreja Sagrada Família. A caminhada reuniu integrantes da comunidade palestina que vivem no Município, políticos, representantes de entidades de classe e as comunidades católica, islâmica e luterana. “Nosso objetivo é chamar a atenção dos rio-grand

Uma breve descrição sobre a a minha trajetória na escrita

Sou bibliotecário especialista em Ciências e Tecnologia da Informação e também licenciado em Letras (Português-Inglês). Tenho a escrita como parte essencial de meu viver, quase como respirar. Porém, houve épocas em minha vida em fiquei envolvido com a profissão de bibliotecário na Universidade, além da vida pessoal, em família e de certa forma, priorizei estas atividades, dedicando-me muito timidamente à escrita. Nunca a abandonei de fato, mesmo porque, sempre me dediquei ao texto, embora científico, porque utilizava enquanto bibliotecário e nos cursos de especialização. Como na vida tudo tem um tempo certo de acontecer, agora estou nesta sofreguidão em escrever. Houve, sem dúvida a contribuição do advento da Internet, porque tive a oportunidade de publicar meus textos em páginas eletrônicas e obter retorno através de comentários de leitores, bem como o reconhecimento de especialistas, o que me incentivava cada vez mais. Comecei então a escrever diariamente, produzindo além de con

A MÃE NA JANELA

A mãe na janela Tantas vezes a vi, assim, debruçada sobre a mesa, esticando, alisando com as mãos cuidadosas, alentadas de carinho e cautela, no fazer simples, mas imprescindível do passar o friso, transformar em plano o tecido rugoso, amarfanhado, atirado no cesto de roupas. Tantas vezes, a vi na costura, dobrando as costas no espaldar incômodo da cadeira, puxando sob a agulha, o pano, com a mão diligente, moldando-o de acordo com a linha que se desenhava autoritária, inventando curvas, metamorfoseando o que não tinha forma, transformando em vestuário o que era só projeto. Tantas vezes a vi, ainda perscrutando entre lentes emprestadas, o grau necessário para puxar o fio, manusear o dedal, criar a imagem em alto relevo, bordando o que era somente um risco imitando flores ou paisagens. Colorindo o que o sol se antecipava em dar-lhe cores e reflexos. Quem sabe os contemplasse, quando prontos e percebesse que sua criação devia muito à natureza, já que os punha sobre a mesa, ao alcance da

Pequena resenha sobre o livro “Nenhum pássaro no céu” de Luiz Horácio, uma publicação da Editora Fábrica de Leitura, 2008.

Pequena resenha sobre o livro “Nenhum pássaro no céu” de Luiz Horácio, uma publicação da Editora Fábrica de Leitura, 2008. Livro disponível no site da Livraria Cultura Às vezes, uma história aviva importantes temas em detrimento da busca da inspiração, fundamentada em narrativas hegemônicas, de mesclas de ritmos e rumos. Neste texto imperdível do autor Luiz Horácio, têm-se a impressão de que a vida acontece no tempo preciso, na hora imaginada, na qual o sol poente aparece brilhante e belo para os personagens, entre os quais nos incluímos. Ou seja, no ritmo de nossa respiração. Não é uma história comum. Por outro lado, não é uma história de temas grandiloqüentes, mergulhada em objetivos pomposos, ou subordinada a emoções baratas para fisgar o leitor. Ao contrário, é a história de nossas vidas, nossos antepassados, culminando com a própria história do RS, contada com uma maestria que aliada ao lirismo e à poesia, apresenta uma arquitetura talvez nunca antes explorada. Perpetua, portanto,

LIBERDADE PO�TICA - LETRAS LIVRES

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Passeio de barco