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A rebeldia dos guris e gurias da LES

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Lendo os artigos dos alunos e participantes da LES, ficou-me a impressão de que as pessoas aos poucos se acomodam ou se adaptam de acordo com as circunstâncias em que estão envolvidas. Tenho comigo, que os guris e gurias não se dão conta da extrema relevância de suas atuações, produzidas através de atitudes, procedimentos e interesses pessoais e coletivos. Já explico. Seus interesses podem ser até inconscientes. Querem, precisam como todo ser humano estar junto, participar, partilhar dos acontecimentos, de tal forma que suas ações sejam reconhecidas pelo grupo e muito mais do que isso, que eles próprios interiorizem em suas mentes a capacidade humanitária de doação, mesmo que os sentimentos sejam confusos, conturbados e toda a correnteza não surja com clareza. Mas as águas descem rápidas pela cachoeira, formam veios  nas rochas que jamais são apagados pela natureza, ao contrário, eles crescem, se aprofundam e tornam-se verdadeiros cortes. Da

RELIGIÃO - RELIGIO - RELIGAR A DEUS

Tenho pena dessa gente. Dessa gente que julga, que menospreza, que segue quase sempre o senso comum da pseudo justiça. Via de regra, acusam de forma destemperada e discriminatória, sob qualquer circunstância em que se depare com uma situação que as assuste. Talvez as apavore, do ponto de vista interno, porque o medo, na maioria das vezes, está dentro de nós mesmos. De nossos pensamentos mais escusos, de nossas fragilidades, nossos pequenos deslizes quase sempre intocáveis e esquecidos no fundo do baú de nossas consciências. Estas pessoas, em geral, são aquelas que rezam muito, que ficam se persignando na frente de qualquer santo e em qualquer situação, que vão às missas, que participam de novenas, que expressam toda a religiosidade que possuem e demonstram um carinho especial por todos os papas. Não falo dos religiosos que abraçam em plenitude as suas crenças e as seguem segundo a doutrina do bem e do amor ao próximo. Falo dos religiosos que também acreditam, que seguem as
http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Comissão da Verdade vai investigar morte do presidente João Goulart - Política - iG http://t.co/kLg4Lp9CWB via @ultimosegundo — GILSON BORGES CORRÊA (@gilsoncorrea) November 16, 2013 Há muitas dúvidas, que esperamos ansiosamente que sejam dirimidas. Aconteça o que acontecer, mesmo que não tenha havido assassinato por envenamento do Presidente, houve, infelizmente para a nação, um latrocínio da liberade, um golpe sujo e violento que considerou vago o cargo do chefe da nação, para na calada da noite, tomarem o poder. Tempos difícieis. Tempos de dor e agonia. Tempos de espera e morte da liberdade. Nada será alterado na história de nosso País, mas pelo menos, a verdade virá aos poucos e o povo brasileiro descobrirá que as margens plácidas em que estava deitado, não eram tão tranquilas assim, e que talvez agora tome consciência do turbilhão de sofrimento em que se instalara. Graças à Comissão da Verdade, a história está sendo reescrita e a mem

Os pombos não devem ser alimentados

Tenho observado que nas ruas da cidade, e não somente em praças ou próximos à igrejas, os pombos proliferam de modo desregrado a p onto de serem atropelados, em determinados momentos. Eles já não temem os transeuntes. Passeiam tranquilamente, esgueirando-se entre calçadas e ruas em busca do alimento que lhes é oferecido regularmente. As pessoas, por certo, tem consigo que alimentam um pequeno animal que possui uma simbologia muito forte, como a da paz, e talvez por isso, subjetivamente acreditem que estão apenas trazendo beleza e alegria aos passantes e moradores. Entretanto, estes animais, os pombos precisam, na verdade, alimentar-se através de suas próprias andanças por comida, pois somente assim, se esforçarão para a busca e não se reproduzirão tão facilmente, percorrendo grandes distâncias para tal fim. Eu tenho observado senhoras com crianças, distribuindo porções de pães aos pombos, e as crianças convivendo com as aves, inclusive perseguindo-as, em seu encalço. Os pais riem,

A VARSÓVIA QUE VI: suas peculiaridades, beleza, modernidade

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Há tanto a falar sobre a Polônia, um país que me conquistou a partir da sua história e a experiência de seu povo, que soube preservar a memória e visualizar o futuro baseado em suas raizes mais vigorosas. Observei que Varsóvia, a capital, cujo centro histórico, chamado de “cidade velha”, é uma região que se reergueu, totalmente reconstruída de acordo com as suas origens medievais. A cidade destruída pela Segunda Guerra Mundial, pelos alemães e  hoje, amplamente restaurada,  evoca a memória do povo  que tange em cada pedra, em cada mármore, em cada ladrilho. Portanto, é um triunfo da vida que passa serena e precisa, produzindo uma metamorfose de beleza e integridade. A morte, a desesperança, o furor da guerra, deram lugar aos monumentos históricos que expressam o seu passado e a esperança do futuro. Ali, na região histórica, vê-se o Castelo Real, que se transformou em ruínas, sobrevivendo  apenas a porta central. O povo polonês o reconstru

A CINZA EM QUE ARDI

Sempre a vira expor-se de maneira ridícula. Pelo menos para os padrões da época. Tinha lá seus quase oitenta anos e se vestia como uma mulher de trinta. Um vestido godê preto, que ao vento lhe subia nos ombros, aos meus olhos espantados de 10 anos. Na boca, um batom vermelho delineando os lábios sumidos. Um sorriso largo, de dentes miúdos, com falhas inevitáveis. Gostava de sentir-se assim, livre e talvez a sensibilidade aflorada na pele revelasse apenas o desejo de felicidade. Uma brisa, um aroma, um sopro de vida. Todos ou quase todos a chamavam de louca. Ou senil. Ou velha destemperada. Não lhe permitiam explosões em seus pensamentos, nem alfinetadas nas ideias que não se constituíssem um dedal. Mentes torpes, endurecidas pelo hábito higiênico e padronizado da maioria. Eu, como criança, talvez a seguisse no que tinha de melhor. E o melhor eram os livros que me oferecia. Livros tão antigos quanto à coluna que se comprimia nas vértebras enferrujadas. Livros amarelecidos, capas andraj

PIOLHOS DE RICO

Há quem adore rico. Certamente não àquele rico de fachada, que aparece toda semana nas páginas de socialite dos jornais ou fazendo campanhas de benemerência, sob alcunhas de bons moços e gente de bem. Gente chic que veste nos grandes magazines (sic) e se atualiza em grifes de marketing. Há os que adoram gente rica, e não são pessoas ruins ou cidadãos menores. São apenas simplórios. E também não há nada contra os verdadeiramente abonados, que construiram suas fortunas e obtiveram seus bens com seu trabalho, aumentaram seu patrimônio ou investiram nos que lhes foi legado de direito. Mas há os que grudam nos ricos, diria que são verdeiros piolhos de rico, cono costumava dizer um colega de trabalho, talvez um pouco incomodado pela sabujice de um ou outro companheiro. Mas analisando a situação, percebi que piolho de rico é aquele que está sempre grudado numa pessoa abonada, em qualquer esquina que vá, em qualquer cruzeiro pra lhe dar as boas idas (e vindas), em qualquer festa de b

EXTENSÃO POPULAR: um trabalho de pesquisa do Prof.Pedro Cruz

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg EXTENSÃO POPULAR : PEQUENA EXPLANAÇÃO DO TRABALHO DE DISSERTAÇÃO DO PROF. PEDRO JOSÉ CARNEIRO CRUZ Observando o trabalho de dissertação do Prof. José Santos Carneiro Cruz, Extensão popular: a pedagogia da participação estudantil em seu movimento social, que apresenta a participação estudantil na Organização da Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP), pude apreender de certa forma, uma nova visão da vida estudantil e principalmente dos atores envolvidos na imensa trama de poderes (e falta de) de nossa sociedade, na maioria da vezes, marginalizada. Sou leigo e me detive a aspectos que me emocionaram e talvez, nem consiga definir claramente os significados dos conteúdos que tentam inaugurar uma nova cidadania. Extamente isso é que me chamou a atenção, o modelo de participação popular, junto à comunidade, trocando experiências e como resultado a produção de conhecimentos de parte a parte. O mundo não é estático, ele gira e em

BALADA DO REACIONÁRIO

Eu odeio pobre! Como posso me mover entre centenas de transeuntes, uniformizados, correndo atrás de ônibus especiais, em direção ao serviço. Aquela gente estranha, mal cheirosa, vinda de nem sei de onde e se juntando com os pobres daqui, perfazendo o nº cada vez maior de assalariados na cidade, tudo por causa daquele tal de Lula, que trouxe para cá estas construções de plataformas e embarcações para a indústria do petróleo!Por que não deixou estas construções lá no exterior, bem longe, como queria FHC? Quem sabe, já não despachava esta plebe pra lá! Eu odeio pobre. Como pode esta gentalha enchendo as ruas com os seus carros zero, impedindo que nossos carrões circulem livremente! Como era bom no tempo do Fernando Henrique, do Collor, do Itamar, que carro de pobre era só empurrado pra pegar no tranco, e na maioria das vezes, só circulava nas vilas. E o Itamar ainda trouxe o Fusca a álcool, aquele sim era carro pra pobre, claro que comprado através de consórcio! E quem teve a info

A EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO MÉDICA

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Este texto está indexado no blog da Liga de Educação e Saúde - LES - FURG . A autora CLARISSA RESENDE CORRÊA participa da Liga e liberou o art igo para o meu blog. O texto refere-se à experiência que a autora possui na Liga e a sua descoberta dentro da Extensão Popular de uma maneira mais igualitária narelação médico-paciente. TERÇA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2013 Relembrando... Hoje tive o privilégio de me lembrar como eu entrei na medicina, como foi bom e estranho se sentir uma página em branco prestes a ser preenchida com tanto conhecimento novo e instigante. Lembrei-me de como é aquela sensação de estar no inicio uma nova etapa e me deu saudade. Saudade dos inícios, saudade de quando tudo é expectativa e sonho, saudades daquela sensação que se tem ao abrir uma revista nova, com aquele cheiro de plástico novo. Assim resolvi escrever, resolvi pegar essa página em branco e relembrar todos os momentos

CLARISSA

  Sair à procura de algo que não se sabe, muitas vezes do que se trata: uma viagem no pequeno diário, um caderno colorido, de páginas desenhadas, margens de arabescos ou uma caneta especial, de ponta fina, da marca tal, que tinha na loja tal, naquela livraria onde compraste o teu livro. Quase sempre assim, exigente, disciplinada, austera para a idade, com atitudes impensadas para os mais velhos. Era assim, mandona, talvez autoritária, uma espécie de Mônica, amiga do Cebolinha, ou a Mônica forçuda, como a chamavam, os mais destemperados. Tinha sempre um argumento na ponta da língua, afiada, ferina, mas amiga, afetuosa e sincera. Por vezes, deixava-se levar pela ilusão e fantasia: tinha um cão imaginário, o mar, a lagoa, as árvores da praça eram entidades com vida própria (e atitudes), às quais costumava cumprimentar, relacionar-se e compartilhar com a natureza, como se suas histórias fossem tão presentes e atuais, que fizessem parte do seu cotidiano, não apenas de seu imaginário.  

Neste site, encontra-se o livro de crônicas e contos "Hiatos e ponto de vista". No suporte e-book por R$1,06 ou impresso por R$ 24,39.

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A HIDROGINÁSTICA E A SELEÇÃO MUSICAL. INFORTÚNIOS.

http://kbimages.blogspot.com/url-code.jpg Às vezes, fico me perguntando por que as pessoas tem a mania de achar que alguns grupos são imbecis. Já explico. Falo dos grupos de jovens, de adultos, da terceira idade (expressão que abomino, mas enfim “minima de malis”). Em geral, os responsáveis por certos grupos costumam emparedá-los, esta é a palavra certa, no mesmo padrão unificado e mumificado de suas mentes deturpadas. Por exemplo, me considero na idade adulta, ainda não cheguei à terceira por pura cronometria, e não teria a menor dificuldade em pertencer ao grupo. No entanto, as pessoas que lideram os grupos, no caso da hidroginástica que participo têm lá suas ideias preconcebidas do que é adulto mais passado no tempo, ou seja, idoso, velho. Gosto de música, adoro vários gêneros, sou eclético, nada hermético ou metido a conhecedor de vasto repertório musical. Por outro lado, curto mpb, como Djavan, Chico naturalmente, Gal Costa, Leci Brandão, Gilberto Gil, Raul Seixas, Zizi Possi,

Um dos livros que me despertou para a leitura: Tiradentes de o Aleijadinho

http://kbi Pensar num livro que povoou a minha infância me faz reviver sensações intensas, talvez um pouco de saudade do período das descobertas, de considerar tudo grandioso, de aguçar a curiosidade em torno de qualquer tema. E, no caso, um tema de história, uma história romanceada, como se fazia na época. Trata-se do livro “Tiradentes e o aleijadinho: as duas sombras de Ouro Preto”, de Sérgio D. T. Macedo, um autor que costumava escrever para a juventude. Alguns de seus livros são “As mais belas histórias da mitologia”, “As cruzadas: o romance da Idade Média”, “A guerra dos cem anos”, “Caçadores de tesouros: o romance das escavações”, “Memórias do Rio”. Atualmente, pouco se sabe deste autor, embora nos sebos virtuais e em livrarias ainda existam muitas obras disponíveis. De todo modo, aquele mundo criativo, no qual passávamos a amar os heróis e entender a narrativa histórica como uma ocorrência de acontecimentos extraordinários, talvez tenha deixado esta vontade de perscrutar

DEDICATÓRIA IMPRESSA

Acabou ontem, 13/04/2012, mais um módulo do curso de capacitação que estamos fazendo na Furg, desta vez, sobre os processos de Catalogação e RDA com a Profa. Antônia Motta de Castro Memória Ribeiro. Aproveito para publicar aqui uma dedicatória impressa que ela me contemplou no seu livro Catalogação de Recursos Bibliográficos : AACR2R em MARC 21 de sua 4. ed., o que me deixou muito lisonjeado e honrado com tanta delicadeza. Este livro me foi doado em 2009, em virtude da crônica que elaborei como homenagem à autora,na época. A crônica denominada "As vírgulas de Antônia" estão neste blog e no site www.recantodasletras.com.br/autores/gilsoncorrea.