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O cliente na cadeira elétrica

Cortar o cabelo, via de regra não é uma tarefa fácil, principalmente quando os fios no alto da cabeça já são esparsos. É necessário todo um gerenciamento de medidas para que o desenho fique uniforme e a cabeça não destoe do desejo do dono do cabelo. A bem da verdade, os barbeiros e cabelereiros parecem ter as suas regras já estabelecidas, a ponto de não se preocuparem com as urgências dos clientes. Concordam com os pedidos, fazem uma espécie de desapropriação de qualquer estética ou algum resquício de vaidade. Já tem seu repertório próprio. Mexem os fios para cá, para lá, invadem a humilde moleira, levando-os para trás e fazendo verdadeiras manobras para encontrarem o estilo ou mesmo para se encontrarem no presumível corte. Não se importam com o olhar arredio e até apavorado do cliente. Ao contrário, fazem questão de cometer pequenas inconfidências, de preferência que o público presente ouça e até interaja com o pobre coitado que está lá, na cadeira elétrica. Perguntam de soslaio,